Hoje, dia 29 de Novembro, partilharam-se leituras na Biblioteca.
Alunos, professores e encarregados de educação falaram das suas leituras preferidas, dos livros que não esquecem, das lições aprendidas e da importância de ler.
Num ambiente calmo e atento, a sessão decorreu entre as 15:10 e as 16:40 e, porque muito mais havia para dizer, ficou prometido um segundo encontro.
27 de Novembro - Concurso de Leitura na Biblioteca
Este livro...
"... explica muitas coisas da vida e faz uma grande crítica ao mundo dos adultos.Para mim é um grande livro, pelas frases conhecidas que contém, como " O essencial é invisível para os olhos" , e também por ser um livro com muita fantasia."- Daniel Malhadas - 7ºA
" ... dá lições de vida e é um livro que nos faz sossegar." - João Pedro Silva - 6ºF
"... é uma narrativa que nos ajuda a entender verdadeiramente o que significa a amizade, o que é criar laços." - Tânia Cunha - 9ºA
"... dá-nos uma grande lição de vida - devemos cativar os que nos são próximos (...) Mas cada um deve interpretar a mensagem com o seu coração e com a sua alma. Quem interiorizar a mensagem e a conseguir compreender e aplicar na vida, será a pessoa mais feliz do mundo." - Cátia Antunes - 9ºB
" ...é muito bom.Ensina que uma amizade demora o seu tempo a criar e tem de se ver por dentro e não por fora." Os olhos são cegos, é preciso procurar com o coração"."- Natália Cunha - 9ºA
"... cativou a minha atenção. Mal o comecei a ler, não queria parar; mas mal parava, não via a hora de o voltar a ter à minha beira..." - José Rui Gomes - 6ºA
" ... retrata a sociedade e é um livro cheio de magia." - Rui Alves - 7ºA
"... também é para todos os grandes com um interior de criança." - João Carvalho - 9ºE
A BIBLIOTECA de Umberto Eco
Tradução: Maria Luísa Rodrigues de Freitas
Colecção: Pequenos Textos de Grandes Autores
Editora: Difel
«... Um dos mal-entendidos que dominam a noção de biblioteca é o facto de se pensar que se vai à biblioteca pedir um livro cujo título se conhece. Na verdade acontece muitas vezes ir-se à biblioteca porque se quer um livro cujo título se conhece, mas a principal função da biblioteca, pelo menos a função da biblioteca da minha casa ou da de qualquer amigo que possamos ir visitar, é de descobrir livros de cuja existência não se suspeitava e que, todavia, se revelam extremamente importantes para nós.
isto é, uma biblioteca onde apeteça ir e que se vá transformando gradualmente numa grande máquina de tempos livres...».
Umberto Eco
A caixinha de beijos
Há algum tempo atrás, um homem castigou a sua filhinha de três anos por desperdiçar um rolo de papel de presente dourado.
O dinheiro era pouco naqueles dias, razão pela qual o homem ficou furioso ao ver a menina a embrulhar uma caixinha com aquele papel dourado e a colocá-la debaixo da árvore de Natal.
Apesar de tudo, na manhã seguinte, a menina levou o presente ao seu pai e disse: "Isto é para ti, Papá!"
Ele sentiu-se envergonhado da sua reacção furiosa, mas voltou a "explodir" quando viu que a caixa estava vazia.
Gritou e disse: "Tu não sabes que, quando se dá um presente a alguém, se coloca alguma coisa dentro da caixa?"
A menina olhou para cima, com lágrimas nos olhos, e disse: "Oh, Papá, não está vazia. Eu soprei beijos para dentro da caixa. Todos para ti, Papá."
O pai quase morreu de vergonha, abraçou a menina e suplicou-lhe que lhe perdoasse.
Dizem que o homem guardou a caixa dourada ao lado da sua cama por anos e, sempre que se sentia triste, mal-humorado, deprimido, pegava na caixa e tirava um beijo imaginário, recordando o amor que a sua filha ali tinha colocado.
De uma forma simples, mas sensível, cada um de nós tem recebido uma caixinha dourada, cheia de amor incondicional e de beijos dos nossos pais, filhos, irmãos e amigos…
Ninguém possui uma coisa mais bonita do que esta.
Contadores de Histórias
24 de Novembro—11h00
“Poesia viva”, por Amândio Antunes
A actividade passa pelo encontro com o jovem poeta Amândio Antunes, onde se pretende promover não só o incentivo à leitura, mas também o contacto com a escrita, por meio da poesia contada directamente pelo poeta. Desse contacto, nasce o gosto pela leitura da poesia e pela criação textual. As crianças vão ao encontro do mundo da poesia, através da leitura de alguns poemas, onde serão incentivadas posteriormente a proferirem algumas palavras e frases passíveis de serem compiladas, de forma a ser escrito um poema. Esta actividade destina-se a crianças até aos 10 anos . Duração de 1 h. Necessária marcação prévia pelo telefone 253 205 977.
Li o livro “ A Cor das Vogais” de Vergílio Alberto Vieira e adorei o poema “Namoro”, porque me encantou o modo como o par de namorados se encontrou e deixou o seu amor gravado na árvore.
Gostei do espaço, porque é calmo, bonito e relaxante.
Também fiquei maravilhada com todas as ilustrações do livro; elas ajudam a compreender melhor os poemas e têm cores alegres.
Beatriz Maria Rodrigues Cunha Nº7 - 6ºF
Ninguém está só, tendo um livro para ler.
Ler é romper com a monotonia,
é ser inquieto,
é ouvir silêncios …
Ler é procurar, compreender, descobrir.
Quem lê, vê e sonha mais, pensa e decide melhor.
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