Hoje tivemos uma aula de magia e viajámos pela cor, sabor e doçura das palavras de Pedro Seromenho.
"Descobri que podia jogar com esses dois mundos: o da escrita e o do desenho. Começo a escrever até me sentir dentro da história. Depois de estar dentro desse mundo, começo a desenhar. Vou buscar uma estrela que desenhei e levo-a para a narrativa. Um mundo bebe do outro."
"Não tenho sítio certo nem hora para escrever. É quando flui." "Inspiro-me nos livros, nas pessoas, em mim... Somos aquilo que lemos, as pessoas que conhecemos..."
UM PRESENTE ... ao alcance de um clique.
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D. Inês de Castro, jovem bela e apaixonada, que, por amar o seu príncipe, foi sacrificada. A sua partida deste mundo, comoveu e revoltou aqueles que eram sensíveis ao amor, que não viam a morte de uma delicada e suave flor como um mal necessário. Como terá sido possível esta horrífica atrocidade ter sido cometida? É certo que eram outros tempos, mas o sentimento universalmente supremo, o amor, existe desde o início da nossa História. E, para com esta frágil donzela, não houve um pouco de amor! Amor ao seu direito de viver, amor aos seus filhos, amor à sua juventude, amor à sua inocência e ingenuidade, amor à alegria pela qual o seu coração batia. E, entre os pedidos de perdão e piedade da doce Inês, do seu corpo arrancaram a sua vida sem respeito, pudor ou sensibilidade. Talvez devido ao medo de perder a liberdade, talvez devido à inveja de tanta felicidade, ou talvez devido ao mais complexo e contraditório sentimento, que é capaz das maiores alegrias, das maiores tristezas e crueldades. O que quer que tenha sido a razão, foi impulsionador de uma terrível injustiça, foi desumano.
Linda Inês, teu trágico destino não pudeste evitar, sofreste pelo maior, puro, cego e cruel sentimento. No teu tempo, não te souberam perdoar, por seres amada, querida e ingénua, por te deixares conquistar por esse enigma da vida. Se fosse hoje, terias sido feliz, viverias com a tua força e paixão. Ninguém te poderia roubar a vida, ninguém te negaria essa possibilidade. Hoje, falta um amor como o teu! Puro, verdadeiro e sincero.
Amada Inês, nunca serás esquecida, a tua partida será eternamente chorada, a tua existência imortalizada. Não morreste em vão, nem foste culpada de nenhum crime. Apenas vitima do odiável e magnífico amor, que a todos o sofrimento provoca. Apesar de alegria, também provoca dor, lágrimas da alma. O teu amor é verdadeiro, é inspiração de poetas, é definição do sentimento, é eterno.
Inês, para sempre serás relembrada e amada!
Flávia Lopes; nº12 / 9ºB