Enfeitada com estrelas douradas e feita de ramos,folhas e canas, a nossa Árvore de Natal convida a reflectir sobre os Direitos do Homem num tempo que se deseja de fraternidade e de paz.
Com ela, a BE deseja a toda a comunidade educativa um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de boas leituras.
No âmbito do estudo de Saga de Sophia de Mello Breyner Andresen, os alunos produziram inúmeros textos que foram afixados na Janela da Poesia, um dos jornais murais da nossa escola. Aqui fica a reflexão do Rafael Coelho .
3º Ciclo - José Rui Amorim Gomes - 8ºA
2º Ciclo - Ana Catarina Conceição - 6ºD e Andreia Ribeiro - 6ºE
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1437040
Relatório aponta graves deficiências nas competências dos portugueses.
Somente um em cada cinco portugueses possui nível médio de literacia. O que causa prejuízos directos no potencial de desenvolvimento do país. As conclusões constam de um estudo apresentado na Gulbenkian.
Segundo o relatório realizado pela Data Angel, a pedido dos coordenadores do Plano Nacional de Leitura (PNL) e apresentado ontem na Gulbenkian, apenas um em cada cinco portugueses possui o nível médio de literacia. Na Suécia, a correspondência é de quatro em cada cinco suecos.
Literacia é a capacidade de ler e compreender o que se lê para resolver problemas concretos. Esta aptidão em Portugal, refere o relatório, é muito baixa. "Portugal apresenta os níveis mais baixos de competências de literacia de entre todos os países observados", referiu o coordenador do projecto, Scott Murray.
"O conhecimento e as competências das pessoas, quando postos aos serviço da produção, são um forte motor do crescimento económico e do desenvolvimento social". Mas, segundo os dados disponíveis para Portugal, a literacia tem no nosso país "um valor económico reduzido no mercado de trabalho".
"Portugal tem de dedicar muito mais atenção à literacia. As análises do impacto da literacia no desempenho económico durante os últimos 50 anos deixam poucas dúvidas de que o país pagou um preço significativo por não ter aumentado a oferta de competências de literacia ao dispor da economia", aponta o documento.
Por outro lado, continua o estudo, "a exigência em conhecimentos e em competências do mercado de trabalho é baixa, numa perspectiva comparada", e o mercado laboral "não parece compensar as competências de literacia na medida esperada". Os alunos portugueses "têm poucos incentivos para investir tempo e esforço no aumento do seu nível de literacia".
Iniciativas como o Plano Nacional de Leitura ou as Novas Oportunidades são encorajadas, mas Murray sustentou que "são insuficientes".
Convidado a comentar o relatório, o economista João salgueiro contrariou a defesa de mais investimento em Educação. "Se há indicador em que não estamos mal é no volume de recursos que dedicamos à Educação e temos dos piores resultados no desempenho". A causa "está no funcionamento do sistema de Educação e no sistema económico".
A ministra da Educação, Isabel Alçada, apelou para que "toda a sociedade se mobilize para que a melhor oferta de qualificações corresponda a um reconhecimento da parte do tecido empresarial".
No âmbito da Feira do Livro, a escola recebeu hoje a visita da escritora Ana Maria Magalhães.
Em três sessões de trabalho com o 6º ano, a co-autora de Uma Aventura respondeu a inúmeras perguntas colocadas pelos alunos, partilhou histórias, vivências e aventuras e, por fim, autografou livros.
Foi uma grande satisfação e um enorme privilégio poder contactar com uma escritora que, em conjunto com Isabel Alçada, pôs gerações de alunos a ler, a sonhar e a gostar de ler.
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