3 | II Série A - Número: 030 | 30 de Janeiro de 2010
RESOLUÇÃO CONSAGRA O DIA 27 DE JANEIRO COMO DIA DE MEMÓRIA DO HOLOCAUSTO
A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição da República Portuguesa, o seguinte:
1 – Associar-se à comemoração internacional lembrando e homenageando a memória das vítimas que pereceram.
2 – Assumir o compromisso de promover a memória e a educação sobre o Holocausto nas escolas e universidades, nas nossas comunidades e outras instituições, para que as gerações futuras possam compreender as causas do Holocausto e reflectir sobre as suas consequências.
3 – Reafirmar a aspiração comum da humanidade a uma justiça e compreensão mútua de forma a evitar actos de genocídio.
Aprovada em 18 de Dezembro de 2009.
O Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama.
Sorrio sempre que alguém diz:"Não gosto de ler."
[...]
De facto, todos nós somos feitos do que vivemos, do que lemos, do que imaginamos e do que escrevemos. Como leitores, preservamos pedaços do pensamento, da emoção vivida ou escrita por outra pessoa para nos tornarmos nós próprios em participantes de um acto de criação, uma forma de diálogo que desenvolvemos connosco próprios, com o mundo e com o tempo.
É a leitura e a escrita que nos permitem habitar o tempo para trás e para a frente, no sentido da memória, ou da esperança.
A revista "Travel + Leisure" colocou a Lello, no Porto, no topo da lista das 15 livrarias mundiais mais estilosas (cool, em inglês), referindo que o átrio coloca o enfoque na escadaria encarnada, "espetacular o suficiente para te fazer parar".
O Ciberdúvidas, “sítio na Internet criado para responder a dúvidas e discutir temas relacionados com a língua portuguesa”, faz 18 anos nesta quinta-feira. Projecto inovador e sem fins lucrativos, foi fundado a 15 de Janeiro de 1997 por dois jornalistas: José Mário Costa e João Carreira Bom (já falecido).(ler mais)
http://www.ciberduvidas.com/
Consumir em dois meses depois de abrir. A recomendação é digna de qualquer produto alimentar, mas, desta feita, é dada por uma editora de livros. A Eterna Cadencia lançou, a colecção o “Livro que não pode esperar”, uma compilação de textos de autores latino-americanos.
O título explica, literalmente, do que se trata: um livro que, depois de aberto, sobrevive apenas por 60 dias. A ideia é possível graças à impressão com uma tinta especial que vai desaparecendo com o contacto com a luz e o ar, até se transformar num livro completamente em branco.
Com esta colecção dedicada a novos autores, a Eterna Cadencia não procura propriamente lucro: o livro foi posto à venda por uma preço simbólico de dois pesos argentinos (cerca de 35 cêntimos) e, como era previsível, a procura superou largamente a oferta, tendo esgotado de forma muito rápida.
“Os livros são objectos muito pacientes: compramo-los e eles esperam por nós para serem lidos, dias, meses, até anos”, explica na promoção da iniciativa a editora argentina. Mas e os novos autores? Com esta colecção, a editora garante que eles também não esperem e que sejam mesmo lidos.
É um incentivo à leitura e um desencorajamento à utilização dos livros como peças decorativas: quem comprou o “Livro que não pode esperar” dificilmente arrisca deixar para mais tarde a leitura.(in Público)
QUE PENSAS DESTA IDEIA ?
Para este ano, está previsto o Conversas Com Versos 2 e a reedição da obra de Maria Alberta Menéres para adultos num CD com 20 poemas que a própria gravou para a Philips nos anos 60 e 70. “E isto não é uma compilação, são as obras completas. Não existem duas 'Marias Albertas Menéres' por isso as suas obras têm que ser perpetuadas e as linguagens actualizadas. Os miúdos hoje em dia não querem só um livro com uns bonequinhos, querem ilustrações giras, apelativas e inteligentes, videoclips e videobooks com interacção”. E querem também concertos ao vivo: ao longo do ano, Mariana, Géninha e Ney Matogrosso vão actuar por esse país fora. (ler mais)
Os Reis Magos
São três e chegam de longe
com um sonho na bagagem:
querem estar com o menino
antes que finde a viagem.
São magos do Oriente,
mas não são magos de rua;
acreditam nos cometas,
nas estrelas e na lua.
São os magos viajantes
que resistem à fadiga,
seguindo o rasto de luz
de uma estrela que é amiga.
São os Reis Magos que chegam
das mais remotas paragens
com ouro, incenso e mirra
que trazem de outras viagens.
São os Reis Magos Felizes
joelho assente na terra,
com um voto e uma prece:
"menino, põe fim à guerra."
Gaspar, Baltazar e Belchior
pedem à estrela brilhante:
"Dá nome a este menino
antes que o galo cante."
Viemos aqui nesta noite
com um desejo profundo:
queremos ver o Menino
que vem dar esperança ao mundo.
José Jorge Letria
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